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“P.S.: eu te amo: Dedicatórias e cartas encontradas em livros revelam histórias emocionantes que mexem com corações e mentes de donos de sebos do Rio”

Essa matéria da Agência OGLOBO me inspirou a pensar sobre o assunto. Que mistério é esse que nos faz guardar os sentimentos em páginas de diários e livros?

Não sei, mas suspeito que tenhamos uma vontade grande de que a nossa própria história venha a inspirar outras pessoas.

Eu não presenteio ninguém com um livro sem escrever uma dedicatória. Quero que fique grudado ali a minha intenção, meu sentimento. Se o presenteado se perder ou até mesmo se desfizer do livro tudo bem. Alguém dará valor (talvez) àquelas palavras.

Um primo meu não empresta nenhum número da sua coleção de livros porque em todos eles, na capa ou contracapa, escreve impressões do dia/época em que comprou o livro, o que pensou…qualquer coisa que queira escrever e deixar registrado.

Todo comunicador deveria ter essa vontade de saber das histórias alheias – que alguns chamam enxerimento – e que eu nomeio ‘Curiosidade premiada’ (que também é título de livro infantil), só tendo paixão pelas histórias alheias você pode descobrir histórias como as descritas nessa matéria – que valem a pena serem contadas.